segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Transgénicos


Transgénicos são organismos que, mediante técnicas de engenharia genética, contenham material genético de outros organismos. A geração de transgénicos aponta um género transgénico biológico a obtenção de organismos com características novas ou melhoradas relativamente ao organismo original. A manipulação genética recombina características de um ou mais organismos de uma forma que provavelmente não aconteceria na natureza. Por exemplo, podem ser combinados os DNAs de organismos que não se cruzariam por métodos naturais.
A aplicação mais imediata dos organismos transgénicos (e dos organismos geneticamente modificados em geral) é a sua utilização em investigação científica. A expressão de um determinado gene de um organismo num outro pode facilitar a compreensão da função desse mesmo gene.
Em outros casos, a utilização de transgénicos é uma abordagem para a produção de determinados compostos de interesse comercial, medicinal ou agronómico.
Por exemplo, modificação de sementes, para que as plantas possam resistir às pragas, insectos e a grandes quantidades de insecticidas. Esses alimentos podem causar riscos ambientais, nomeadamente o aparecimento de ervas daninhas resistentes a herbicidas e a poluição dos terrenos e lençóis de água.
Actualmente existe um debate bastante intenso relacionado à inserção de alimentos geneticamente modificados (AGM) no mercado. Alguns mercados mundiais, tais como o da Europa e do Japão, rejeitam fortemente a entrada de alimentos com estas características, enquanto que outros, como o Norte e Sul-Americanos e o Asiático (com a excepção japonesa), têm aceito estas variedades agronómicas.
Grande parte das polémicas originadas com a questão dos transgénicos está directamente relacionada a seu efeito na economia mundial. É também utilizado o argumento de que o cultivo de transgénicos poderia reduzir o problema da fome, visto que aumentaria a produtividade de variadas culturas, nomeadamente cereais.
Argumentos a favor dos transgénicos incluem a redução do uso de compostos como herbicidas, pesticidas, fungicidas e certos adubos, cuja acumulação pode causar sérios danos aos ecossistemas a eles expostos.

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