sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A Menina da Verdade




"Não vi a abertura dos Jogos Olímpicos – não aprecio a propaganda das ditaduras. Um amigo comentou-me avisadamente: “Em escravatura até é possível fazer pirâmides à força de braços.”Quem viu recorda uma menina que cantou divinamente. Agora soube-se que o regime ignóbil que oprime a China esteve à altura dos seus pergaminhos: a menina das imagens, Lin, não era a que cantava – esta, Yang, foi afastada dos olhos do público porque a julgaram feia. A menina de sete anos viu uma outra de nove substituí-la e enternecer o público com uma voz roubada em nome do “interesse nacional”.Os dirigentes chineses não percebem que os anjos nunca são feios. Mas o resto das pessoas já deveria saber que as ditaduras, essas sim, são sempre horripilantes."




Índia: "Um terrível lugar para nascer Mulher"


“Mulher indiana sofre e a sua consciência tortura-a”
Na Índia, o nascimento de crianças do sexo feminino é um desaire para a família, incluindo para a própria mãe, para a qual, pior do que as dores do parto, é o facto de saber que deu à luz uma menina. Os olhares, vozes e gestos dos membros da sua família e comunidade são de repúdio, consternação e incúria. Muitas parturientes de meninas são negligenciadas, maltratadas e, inclusivamente, abandonadas pelos seus maridos.

De acordo com a UNICEF, o distrito de Shravasti constitui a pior região indiana para nascer mulher. No “Global Gender Gap Report 2007”, a Índia ocupa a 114ª posição, num conjunto de 128 países: a igualdade na educação, a saúde e a economia são muitíssimo débeis no país.

Para a sociedade indiana, a mulher representa um pesado encargo financeiro, uma vez que, aquando do casamento, a família da noiva terá de efectuar o pagamento do dote. Na verdade, o sistema tradicional do casamento indiano determina que “as raparigas deixam a casa dos seus pais permanentemente no dia do seu casamento” para integrar o núcleo familiar do seu marido, acompanhadas por um “montante significativo”. Não obstante a ilegalidade do dote – desde 1960 –, este é uma prática corrente entre os indianos, e fundamente nefasta para a mulher. Nela, vêem somente o dispêndio de cifrões em vez da sua identidade própria, confinam-na ao menosprezo e à segregação, cerceiam os seus direitos fundamentais.
“Ouço-as gritar dentro de mim: mamã não me mates!”

Na índia, bem como no Paquistão e na China, o infanticídio e o feticídio femininos são amplamente praticados. Por meio de “um processo psicológico que a comunidade desenvolve”, as indianas são instigadas a matar as suas próprias filhas. A pressão recai sempre na mãe da criança, consideradas, frequentemente, culpadas pelo nascimento de uma rapariga – “há cada vez mais sogras a queimar as noras vivas”. Por isso, muitas indianas matam as suas filhas antes ou após o parto. Com o desenvolvimento tecnológico, muitas recorrem à selecção pré-natal do sexo da criança no sentido de evitar o nascimento de meninas. Este recurso redunda, frequentemente, no feticídio feminino. Na Índia, estima-se que cerca de 10 milhões de fetos femininos foram abortados nos últimos 20 anos. A erradicação de tais práticas exige uma mudança de atitudes, o banimento das barreiras mentais edificadas pelo patriarcado e nutridas pela pobreza e fechamento intelectual. Secundando a especialista em Política Social da UNICEF, Rama Subrahmanian, “não é possível para estes lugares não mudar. Mas a absorção no mainstream não acontece rapidamente”.

Campeões na Violação dos Direitos Humanos


Os Estados Unidos citam o Irão e a China entre os piores violadores dos direitos humanos em 2005, ao mesmo tempo que destacam uma melhoria nítida nos Balcãs e na África central, segundo o seu relatório anual hoje publicado.
O departamento de Estado, que publica desde 1977 um relatório anual sobre a situação de direitos humanos no Mundo, considera que foram cometidas violações «sistemáticas» em 2005 em sete países, onde «o poder está concentrado nas mãos de dirigentes que não têm quaisquer contas a prestar»: Coreia do Norte, Birmânia, Irão, Zimbabué, Cuba, China e Bielorrússia.
«O balanço já mau do governo iraniano em matéria de direitos humanos e de democracia deteriorou-se em 2005», sublinha o relatório, recordando que um milhar de candidatos foi excluído do escrutínio presidencial de Junho que levou à eleição do ultra-conservador Mahmud Ahmadinejad.
Na China, «o governo continuou a cometer abusos graves», acrescenta o relatório, referindo o prosseguimento das restrições impostas à comunicação social e à Internet.
«Em contraste, nos Balcãs, uma melhoria notória da situação dos direitos humanos, da democracia e das regras de Direito nos últimos anos conduziu a maior estabilidade e segurança na região», lê- se no documento.
Na região dos Grandes Lagos africanos - República Democrática do Congo, Ruanda, Burundi e Uganda - «houve globalmente menos violência em 2005 e a situação dos direitos humanos melhorou claramente, encorajando dezenas de milhares de pessoas deslocadas, nomeadamente do Burundi, a regressar a suas casas», sublinha o relatório.

Ritual Tejo - Nascer de Novo




Recordar é viver...

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Clonagem


A Clonagem é a produção de indivíduos geneticamente iguais. É um processo de reprodução assexuada que resulta na obtenção de cópias geneticamente idênticas de um mesmo ser vivo – microorganismo, vegetal ou animal.
O Clone é um conjunto de células geneticamente idênticas que são todas descendentes de uma célula mãe, podendo dar origem a um grande número de organismos iguais entre si. É também a réplica exacta de um gene obtido por engenharia genética numa sequência de ácido desoxirribonucleico (DNA). Os componentes de um clone têm sempre a mesma constituição genética desde que não ocorra qualquer mutação.
Ao longo da evolução do tempo, foram vários os benefícios que os cientistas acreditam que a clonagem humana tem para: O rejuvenescimento, poderá vir a ser possível inverter o processo do envelhecimento; A tecnologia humana da clonagem podia ser usada para inverter os ataques cardíacos; Casos de infertilidade; A Cirurgia plástica, reconstrutiva e estética; Implantes mamários; Genes defeituosos; Casos de Síndrome de Down; Problemas no fígado e nos rins; A Leucemia; Vários tipos de Cancro. Poderemos aprender como trocar células, ‘’on’’ and ‘’off’’, através da clonagem, e assim, ser capaz de curar diversos cancros; Ferimento da coluna vertebral. Aprenderemos a fazer crescer, outra vez, os nervos ou a parte posterior da coluna vertebral, quando magoada.Tetraplégicos poderão sair das suas cadeiras de rodas e voltar a andar; Testar algumas doenças genéticas. A clonagem pode ser usada para testar, e talvez curar, doenças genéticas; As espécies em vias de extinção poderiam ser salvas - com a pesquisa que conduz à clonagem humana nós aperfeiçoaremos a tecnologia para clonar animais, e assim nós poderíamos para sempre preservar a espécie posta em perigo, incluindo seres humanos.
Sem riscos não há benefícios… Alguns dos riscos são: A possibilidade de comprometer a individualidade; A perda de variabilidade genética; Envelhecimento precoce; Grande número de anomalias; Lesões hepáticas, tumores, baixa imunidade; Um mercado negro de fetos pode surgir, de doadores ‘’desejáveis’’ que queiram clonar-se a eles próprios, como estrelas de cinema, atletas entre outros; A tecnologia não está ainda bem desenvolvida, tendo uma baixa taxa de fertilidade (para clonar a Dolly foram precisos 277 ovos, 30 começaram a dividir-se, 9 induziram a gravidez e apenas 1 sobreviveu); Os clones poderão ser alvo de discriminação por parte da sociedade; Os clones poderão estar sujeitos a problemas psicológicos desconhecidos, com impacto na família e na sociedade.
Por exemplo: Em relação à famosa ovelha Dolly... Enquanto a maior parte das ovelhas vive entre o 11 e o 12 anos, Dolly morreu com 6 anos e meio após ter começado a manifestar doenças frequentemente associadas à velhice, a partir da idade de cinco anos e meio.
Um dos receios principais era que Dolly nascesse prematuramente velha. Dolly deu nascimento a 4 ovelhas, o primeiro nascimento teve lugar em 1998, as três seguintes em 1999. Este nascimento foi de excelentes notícias, provando que animal clonado não era um estéril e podia reproduzir-se sem problema essencial.
Em 1999, os cientistas observaram que as células Dolly apresentavam sinais de envelhecimento. Em Janeiro de 2002, foi anunciado que Dolly apresentava sinais de artrite ao quadril e os joelhos esquerdos.
Os investigadores dizem que é necessário esperar os resultados da autópsia para determinar se esta doença é ligada ao facto de Dolly ser um animal clonado.

If Everyone Cared by Nickelback with Lyrics

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Shiatsu


A palavra japonesa Shiatsu significa pressão ("Atsu") com os dedos ("Shi").
O Shiatsu é uma das ramificações da MTC (Medicina Tradicional Chinesa) que trabalha com pressão com os dedos (parecido com uma massagem) em cima dos canais de energia do corpo (meridianos), assim equilibrando o fluxo da energia vital ("Ki"). Também actuam neste fluxo energético o Do-in, a Acupuntura, o Anma, entre outras terapias.
O Shiatsu é recomendado contra problemas de coluna, stress, insónias, problemas de deficiência funcional de órgãos, como problemas de rins, problemas psicossomáticos como depressão e baixa auto-estima.
O Shiatsu não é recomendado para infecções, doenças contagiosas, fracturas, varizes ou como terapêutica única do cancro. Deve ser usado criteriosamente nos primeiros três meses da gestação, uma vez que há pontos de pressão (tsubôs) contra-indicados.
O fluxo da energia vital faz-se por meio de canais no corpo humano, conhecidos como "meridianos". Em alguns pontos esta energia pode ser interrompida por algum distúrbio, tendo seu fluxo prejudicado, gerando situações de excesso de energia ki ("Jitsu") antes do tsubô e deficiência de energia ("Kyo") depois do ponto. O Shiatsu actua equilibrando os meridianos Jitsu e Kyo, normalizando o fluxo da energia ki. Ao equilibrar e normalizar o fluxo de ki, proporciona-se ao organismo as condições de bom funcionamento. As doenças seriam causadas pelo desequilíbrio no fluxo de ki.
Há doze meridianos pares, ou seja, existentes simetricamente dos dois lados do corpo. Há também dois meridianos ímpares, ou seja, únicos, que percorrem o eixo do corpo (este dois meridianos são conhecidos como "artérias").Cada meridiano está relacionado a certas características orgânicas, psicológicas ou emocionais. Apesar de identificado pelo nome do órgão ou função a que se relaciona mais, não afecta exclusivamente apenas um órgão.

Transgénicos


Transgénicos são organismos que, mediante técnicas de engenharia genética, contenham material genético de outros organismos. A geração de transgénicos aponta um género transgénico biológico a obtenção de organismos com características novas ou melhoradas relativamente ao organismo original. A manipulação genética recombina características de um ou mais organismos de uma forma que provavelmente não aconteceria na natureza. Por exemplo, podem ser combinados os DNAs de organismos que não se cruzariam por métodos naturais.
A aplicação mais imediata dos organismos transgénicos (e dos organismos geneticamente modificados em geral) é a sua utilização em investigação científica. A expressão de um determinado gene de um organismo num outro pode facilitar a compreensão da função desse mesmo gene.
Em outros casos, a utilização de transgénicos é uma abordagem para a produção de determinados compostos de interesse comercial, medicinal ou agronómico.
Por exemplo, modificação de sementes, para que as plantas possam resistir às pragas, insectos e a grandes quantidades de insecticidas. Esses alimentos podem causar riscos ambientais, nomeadamente o aparecimento de ervas daninhas resistentes a herbicidas e a poluição dos terrenos e lençóis de água.
Actualmente existe um debate bastante intenso relacionado à inserção de alimentos geneticamente modificados (AGM) no mercado. Alguns mercados mundiais, tais como o da Europa e do Japão, rejeitam fortemente a entrada de alimentos com estas características, enquanto que outros, como o Norte e Sul-Americanos e o Asiático (com a excepção japonesa), têm aceito estas variedades agronómicas.
Grande parte das polémicas originadas com a questão dos transgénicos está directamente relacionada a seu efeito na economia mundial. É também utilizado o argumento de que o cultivo de transgénicos poderia reduzir o problema da fome, visto que aumentaria a produtividade de variadas culturas, nomeadamente cereais.
Argumentos a favor dos transgénicos incluem a redução do uso de compostos como herbicidas, pesticidas, fungicidas e certos adubos, cuja acumulação pode causar sérios danos aos ecossistemas a eles expostos.